Percurso de Leitura do 6º ano

1. Registo Bibliográfico:

Título da obra: Ulisses

Autora: Maria Alberta Menéres

Ilustradora: Isabel Lobinho

Local e ano de edição: Porto, 1989

Editora: ASA

2. Biografia de Maria Alberta Menéres, por João Sousa

 

Maria Alberta Menéres nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia. Foi professora de Português e História, foi diretora de inúmeros programas infantis, escreveu vários livros de poesia e prosa, e ganhou o Grande Prémio Calouste Gulbenkian. Tem também uma cara doce e meiga.

3. Resumo da obra, por Bárbara Carvalho

   Ulisses era o rei adorado de Ítaca, onde vivia com a sua adorada família.

   Certo dia, o príncipe troiano Paris raptou a rainha grega Helena, e por este motivo foi declarada guerra entre Tróia e a Grécia. Nessa guerra, após dez anos de luta, Ulisses lembrou-se de construir um cavalo de pau e oferecê-lo aos troianos, para os gregos se infiltrarem no castelo de Tróia. Com essa manobra, conseguiram enganar os Troianos.

    No regresso para Ítaca, os ventos e mares afastaram os gregos do seu rumo, indo parar a uma das ilhas da Ciclópia, onde enfrentaram um ciclope grande e mau, chamado Polifemo.

    Depois disto, regressaram ao caminho e foram dar a uma terra que se chamava Eólia, onde foram bem recebidos pelo rei Éolo, que lhes deu um saco cheio de ventos e tempestades e lhes pediu para nunca o abrirem. Mas eles abriram.

   Continuaram o caminho e foram dar a uma ilha onde vivia uma feiticeira chamada Circe. Essa feiticeira transformou os companheiros de Ulisses em porcos, mas Ulisses tinha uma erva mágica, que lhe tinha sido dada pela deusa Minerva, e conseguiu resistir e obrigar a feiticeira a quebrar o feitiço.

   Ela disse para Ulisses ir à ilha dos Infernos falar com o profeta Tirésias, e assim foi. Também lhe disse para ter cuidado com as sereias, e ele teve.

    No fim, Ulisses chegou à sua ilha de Ítaca e expulsou os pretendentes que queriam casar com a sua mulher Penélope.

4. Caracterização de uma personagem invulgar
- O ciclope Polifemo, por Margarida Oliveira:
“Polifemo é gigante, tem um olho na testa, é mau, forte e agressivo."


5. Transcrição de passagens bonitas ou interessantes

- Escolha de Bárbara Carvalho, sobre as sereias:

“De súbito, um suavíssimo canto se elevou nos ares vindo do brilho das águas do mar; e logo outro e outro, e muitas vozes maravilhosas chorando e cantando o envolveram.”

- Escolha de João Sousa, sobre Ulisses:

“Ulisses, de cabeça perdida, só lhe soube responder:

- Como me chamo? Como me chamo? Sei lá. Olha, espera, chamo-me… Ninguém.”

- Escolha de Carolina Godinho, sobre Penélope:

“Ela é muito esperta, porque de dia trabalha, trabalha, e todos a veem trabalhar na teia, mas de noite desmancha tudo o que fez durante o dia.”

- Escolha de Susana Costa e Cristiana Caramona, sobre a história:

“E depois era Penélope que Ulisses abraçava para nunca mais deixar. E depois era uma história de um herói de mil façanhas chamado Ulisses, que viveu aventuras e desventuras e desventuras e aventuras por terras e mares desconhecidos. ”

- Escolha de Gonçalo Nunes, sobre os marinheiros enfeitiçados:

“Os marinheiros voltaram à forma de homens (e um ainda vinha a coxear… do grande pontapé que Ulisses lhe dera quando estava transformado em porco).”

6. Apreciações críticas da obra

- Cristiana Caramona:

“Eu gostei muito da obra Ulisses, porque achei que é uma obra muito bonita, mas, para além disso, dá força às pessoas para não desistirem dos seus sonhos, como Ulisses nunca desistiu de encontrar Ítaca e a sua família.”

- Carolina Godinho:

“Eu acho esta obra lindíssima e viciante. Quando começamos a ler, não conseguimos parar. E também a acho interessante, porque nos ensina como eram as coisas antigamente: os medos dos marinheiros, dos reis e das princesas, e sobretudo as guerras e os seus perigos.”

- João Sousa:

“No início, eu considerei este livro aborrecido, mas depois deixei-me levar, como Ulisses fez. Eu aprendi que a vida é só uma e se nós formos cobardes não aproveitamos nada.”