CONTO DE NATAL
O
Natal de Carol
Uma vez que esta história não está contada em língua portuguesa, aqui vai a sua tradução:
Há algum tempo atrás, havia uma menina que
se aborrecia sempre com o Natal.
Ela tinha mais brinquedos que qualquer outro
menino do bairro, mas não queria compartilhá-los. Por isso não suportava o
Natal, porque não gostava de brincar com ninguém…
- Já te esqueceste de levar a carta aos Pai
Natal? - dizia quando um menino a chamava para ir brincar com ele.
Ela guardava os seus brinquedos num armário
da sua casa e só os tirava quando não havia ninguém.
À tarde, na véspera do Natal, sozinha em
casa, foi ao armário e descobriu, que este estava escuro e vazio.
- Onde estarão os meus brinquedos? – pensou alto.
E uma voz que provinha do fundo do armário disse:
- Quando soarem as badaladas da meia-noite,
receberás a visita de três espíritos que te ensinarão o verdadeiro significado
do Natal.
Assustada, não esperou que anoitecesse e
meteu-se ma cama tapada até à cabeça e, como havia dito aquela voz, à
meia-noite, apareceu-lhe o primeiro
espírito: o fantasma das lonjuras.
O espírito pegou na mão da menina e levou-a
a países, onde muitos meninos nem sequer tinham uma árvore de natal.
A menina regressou muito triste à cama e ficou
à espera do segundo espírito: o fantasma das proximidades.
Foram à habitação de um menino que vivia
apenas a dois quarteirões de sua casa. Ele
só tinha um brinquedo: uma bola muito velha. Mas divertia-se muito com
ela.
-
Porque só tem um brinquedo? – perguntou ela. - talvez se tenha esquecido de
escrever ao Pai Natal!
(…)
Mas faltava o último espírito: o fantasma que habita em si mesma.
Colocou um espelho diante da menina e esta
viu-se a si mesma rodeada de imensos brinquedos… mas sem se rir.
- Porque estás triste? Tens mais brinquedos
que ninguém!
A menina não soube responder e adormeceu
pensando naquela pergunta.
Passou a noite e amanheceu. Já era Natal…
A menina acordou nervosa e correu até ao seu
armário. Abriu a porta e descobriu, com grande alívio, que o armário voltou a
estar cheio de brinquedos. Pegou neles e levou-os até à árvore de natal. Começou a embrulhá-los e escreveu em cada
um os nomes dos meninos. E no maior colocou o nome daquele menino que viva a
dois quarteirões de sua casa. Havia entendido o verdadeiro significado do
Natal e compartilhou os brinquedos com todos os outros.
Desde então, o seu armário voltou a estar
cheio de brinquedos. Mas, ao contrário, agora
a sua casa encheu-se de meninos com quem brincar.
Beijinhos e bom Natal!
Profª Fernanda Ribeiro
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